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Poemas

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Não sei...

Recebi na segunda-feira um trabalho da professora, interpretação de texto e consulta a gramática. Ok, tudo bem, até que li o texto, adorei por sinal, ele é totalmente verdadeiro!
Ninguém mais diz não sei de Fabrício Carpinejar, ele resumidamente fala do medo das pessoas de dizer que não sabe de alguma coisa, de alguma informação ou qualquer outra coisa, pois o mundo hoje é regrado a informação, na internet o que mais se tem é informação, por isso esse receio, até de dizer não sei para o chefe, com o, bobo, medo que aflige a humanidade, o medo de, por não saber aquilo, será demitido.
"Houve um tempo em que se queria se Napoleão no hospício e Pelé, Martha Rocha, Einstein e Fellini na vida. Hoje o desejo secreto de cada um é ser Google. As conversas giram em torno de referencias e não de conteúdos. Encontra-se a informação, mas não se desenvolve o raciocínio para chegar até ela. O mais importante na matemática é o calculo, nunca o resultado final. Fica-se atualmente satisfeito com o resultado e se envaidece de dizê-lo com rapidez, na ponta da língua. Velocidade tornou-se o objetivo primordial. A busca se encerrar no próprio ato final antes de ter realmente começado. O que adianta uma herança que não é vivida?"

Eu acho que eu sou meio assim, tenho medo de dizer que não sei de algo, não por medo, mas receio de ser julgado ignorante do que me acontece ao redor, por ter o fácil acesso ao tal Google, por conter cada informação ali, mesmo que superficial, como diz acima "...As conversas giram em torno de referencias e não de conteúdos." Mas o que faremos quando resolverem quer conteúdos e só tivermos referencias? NÃO SEI! O fato é que, enquanto aceitarmos somente a referencia como informação, o conteúdo será deixado de lado!!!!!!!!!!!!
"Acredito que é o momento de preservar a ignorância, de instaurar uma "Renascença as avessas". Se a Renascença valorizou o homem completo, o Leonardo Da Vinci, a multiplicidade dos talentos em um único individuo (pintor, inventor, fabulista, cientista, poeta, pensador), deve-se entusiasmar agora o "homem incompleto", insuficiente, que admite desconhecer temas e assuntos para não atrofiar sua curiosidade. Sem curiosidade não há nem motivo para estar aqui lendo [...] este artigo."

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