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Poemas

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Comer, rezar, amar (Eat, Pray, Love)

Levei muito tempo para ler esse livro, até porque minha amiga sempre esquecia de me emprestar, não só por isso, mas acho que não era o momento certo, após ler esse livro encontrei forças para fazer certas coisas em minha vida e antes de falar sobre esse livro, vamos ao que ele me fez refletir, em um dos meus maiores posts:

Será que podemos estar junto de Deus, mas não deixar de lado as coisas mundanas? Se não, então se não temos as coisas mundanas, temos a Deus, mas se não temos a Deus estamos só no pecaminoso mundo? Mas qual sentido teria isso tudo, então?
Será que o que você faz hoje, o namoro, o emprego, os amigos, o casamento, os filhos, o estudo... será que tudo isso que você está buscando na sua vida é o que você realmente quer para sempre?
Comer, rezar, amar...
O que você faria para Deus prestar mais atenção no seu problema, para que possa ser resolvido mais rápido? Elizabeth Gilbert fez um abaixo assinado onde pessoas vivas e mortas, conhecidas ou desconhecidas pessoais dela assinaram.
Você teria coragem de largar tudo e ir atrás do seu maior sonho? Viagem, praticar outras línguas, conhecer novas culturas, abrir uma boutique... você já viveu hoje para você?
"Que quantidade incrível de fatores constitui um único ser humano!
Em quantas camadas nós funcionamos, e que quantidade de influências recebemos de nossas mentes, corpos, histórias, famílias, cidades, almas e almoços!"
"Nunca se esqueça de que, um dia, em um instante de espontaneidade, você reconheceu a si mesma como uma amiga!"
Devemos saber logo o que realmente queremos, pois a vida parece longa, mas é como uma casquinha de sorvete no verão, quando menos esperamos já acabou e, nesse caso, não adianta ficar com gostinho de "quero mais", pois a vida, essa não podemos comprar outra!!!
Todos temos palavras para definir as coisas, temos um significado para cada palavra, como saudade que só existe na língua portuguesa para definir uma lembrança melancólica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa(s) ou coisa(s) distante(s) ou extinta(s).(Dicionário Aurélio)
Qual é a sua palavra? Você saberia se definir?
Uma coisa que ninguém pensa, é na gratidão à Deus pelas coquistas, por tudo que temos e tudo que teremos. Já parou para agradecer à Deus hoje? Pelo que você é grato?
"Procurei freneticamente o contentamento durante tantos anos, de tantas maneiras, e todas essas aquisições e realizações - elas no fim acabam com a sua energia. Se você correr atrás da vida com sofreguidão demais, ela leva à morte. O tempo - quando perseguido como fronteira ou uma sala na sua frente, mudando de nome e de cor de cabelo para enganar você, saindo pela porta dos fundos do hotel no mesmo instante em que você chega ao lobby com seu mais recente mandado de busca, deixando apenas um cigarro aceso no cinzeiro como provocação. Em determinado momento, você precisa parar, porque ele não vai parar. Você precisa reconhecer que não vai pegá-lo. Que a ideia não é pega-lo. Em determinado momento, [...], você precisa relaxar, ficar sentado e deixar o contentamento vir até você." 
Todos achamos que sabemos o que é bom para nós. Pedimos a Deus e/ou lutamos por aquilo, mas você já parou para pensar se é isso mesmo que é essencial para você?
Em nossas orações pedimos à Deus e Ele sabe do que precisamos, mas você sabe do que precisa? Está realmente preparado para receber o que precisa? Esta realmente fazendo por onde para receber isso? Fé não é só acreditar em Deus, Fé é acreditar  que Deus pode fazer tudo e qualquer coisa por você, Fé é não buscar a Deus quando se precisa, mas também agradecer por ("somente") estar vivo, ter saúde, poder lutar por suas conquistas, e não ficar sentado esperando que Deus jogue do céu o que você precisa, pois de lá só cai água!
Mas... mudando de assunto, porém sendo mais ou menos o mesmo, qual é a sua idade hoje? Não a sua idade real, mas a de seu espirito, mental, se sente como uma criança de 10 anos toda serelepe ou um velho cansado de 80?
O mundo está tão preocupado com a estética física que acabamos por esquecer a espiritual. Tantos produtos para o rosto e corpo que esquecermos do momento de calma, de respiração tranquila e sei que muita gente faz ioga para melhorar o preparo físico e não espiritual e se isso acontece é por pura consequência! 
E para que comprar um relógio de ouro? Um brinco, uma jóia, se há tanta gente no mundo que necessita de um terço desse dinheiro gasto, para apenas comer, nascemos nus e sem nada, morremos e usaremos apenas uma peça de roupa, está bem, confesso que não vai ser por esse livro que vou deixar de ser consumista, mas podemos consumir e ajudar aos mais necessitados que nós!!!!!!!
Mas vamos a história do livro: Liz é uma escritora que resolve tomar conta da sua vida e fazer um montão de coisas que gosta (viajar, conhecer, sentir e aprender) mesmo tendo de desistir de um casamento com um homem que a amava. Logo de cara, no primeiro capítulo, ela está ajoelhada, no chão do banheiro, no meio da madrugada e aos prantos pedindo uma luz pois seus desespero é tanto que ela não consegue ver uma saída. É nesse momento que ela começa a rezar, espontaneamente, e o livro começa. Elizabeth Gilbert resolve aprender melhor o italiano, e o melhor lugar para isso é a Itália, e é pra lá que ela vai! Ela quer aprender a Deus e a si mesma, então o melhor para isso é meditar, e um dos melhores lugares é: Índia e Indonésia
Esse livro é para ser lido por pessoas espirituais, por pessoas que gostam de biografia, pessoas que gostam de romance, pessoas que gostam de comédia, pessoas que gostam história de países, simplesmente por pessoas que gostam de ler, então esse livro TEM que ser lido por todos!!!! E acho que nem preciso dizer que amei lê-lo, apesar de ter demorado!!!!! 
E quanto ao filme que fizeram, não posso falar nada, eu até iria baixar, porém a pessoa que me emprestou (indicou) o livro e amou mais ele do que eu, disse que o filme é uma grande porcaria e me indicou: "Não veja, não perca tempo da sua vida!", então não verei, e não comentarei.


"No final das contas, porém, talvez todos devamos parar de tentar retribuir às pessoas deste mundo que apoiam nossas vidas. No final das contas, talvez seja mais sábio se render à milagrosa abrangência da generosidade humana e simplesmente continuar dizendo obrigado, para sempre e com sinceridade, enquanto tivermos voz."


Obrigado Monique, por ter me emprestado o livro e de certa forma ter mudado parte de minha vida!

Um comentário:

  1. O q eu tenho a dizer é: Eu acredito. Na literatura. Na mudança. Na ação. Eu acredito.

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