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Poemas

Featured Posts

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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

E agora o quê fazer?
Esquecer a queima dos sutiãs
Esquecer a lei áurea
Esquecer stonewall

E agora o quê fazer?
Queimamos as carteiras de trabalho
Faremos reverência ao patrão
Agradecemos as migalhas jogadas ao chão

E agora o quê fazer?
Ficar com medo da esquina
Voltar para casa ao pôr do sol
Andar em grupo feito ovelhas amedrontadas

E agora o quê fazer?
Chorar com a fala do teu tio
Chorar com o sangue do teu amigo
Perder a consciência e desmaiar...

E agora o quê fazer?
Se a mulher não merece ser valorizada
Se o negro será mais ainda taxado de bandido
Se o gay será aquele que queria ser mulherzinha

E agora o quê fazer?
Se voltamos ao tempo colonial
Se voltamos a Alemanha de Hitler
Se ainda não aconteceu Stonewall

E agora o quê fazer?
Se a mulher merece ser estuprada
Se o negro merece a cadeira elétrica
Se o gay merece porrada

E agora, José, o quê fazer?
Levar porrada em casa?
Levar porrada na rua?
Abaixar a cabeça?
Ter obediência?
Ser resistência!

                     Lauro Portela

domingo, 14 de maio de 2017

Personifiquei minha dor
Para que você sofra comigo
Chore minhas lágrimas
Daquele adeus que você me deu

Este poema é para você sentir
Todo o sangue que escorre de meu coração
Que pulsa em sua mão

Transformei minha dor neste poema
Para que você leve contigo toda a culpa
Do amor que está sujo no lixo no fundo de tua casa
E se arraste pelo chão do banheiro debaixo do chuveiro

Personifiquei minha dor neste poema
Para que eu não sofra sozinho
que aquele adeus também rasgue o teu peito.


segunda-feira, 25 de julho de 2016

Sentir teu cheiro
Tocar-te a pele
Beijar-te a boca
Matar a saudade
Aumenta o desejo
Paixão descontrola
E sentir tudo de volta!
Lauro Portela

sábado, 23 de julho de 2016

O coração acelera
A ansiedade é cada vez maior
Esse dia que não chega
A imaginação que vai longe
Os planos que são feitos
A alegria que invade o peito
E todos os sentimentos se repetem
A espera de amar você...
Lauro Portela

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Vida des(amores)

Depois de alguns meses (12 meses e 1 dia rsrs) sem saber o que é escrever no blog volto com uma ótima notícia para quem lê minhas poesias por aqui. Agora vocês podem adquirir minhas poesias de forma oficial e legal, lanço meu primeiro livro do gênero pela Editora Multifoco.
Basta clicar no link a seguir e comprar o seu exemplar: http://editoramultifoco.com.br/loja/product/vida-desamores/

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Últmo Beijo

Sem sequer uma mensagem, um único motivo ou uma despedida.
Você nos fez voltarmos a sermos estranhos, esta certo que não de que não durou muito, mas para mim foi intenso.
Sonhava e fazia planos para nós dois, e você simplesmente me esqueceu sem dizer um adeus, sem sequer querer uma amizade.
Você tornou meu mês una mierda e nem me deu o sabor do último beijo.

sábado, 27 de setembro de 2014

Sendo só

Sinto um aperto no peito
Lágrimas correm todo meu rosto, involuntariamente
Me bate uma ansiedade, nervosismo
Sempre na hora em que falávamos

Sinto um nó na garganta
Uma aceleração no peito que me incomoda
Minha boca seca
Toda vez que te vejo online e não me responderá

Desde que encerrou o que não começamos
Meu mundo desmoronou
Minha paixão declarada já não era mais minha salvação

Desde que me deixou
Não sorrio com esperança de não ser mais só...

Lauro Portela




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Passei a noite em claro chorando por você

que me trouxe esperança de um futuro bom,
Lembrando dos dias que passamos juntos,
Suas piadas bobas que me fizeram rir,
Suas doces palavras que fizeram me iludir,
Sua boca colada a minha,
Seus dedos entrelaçados aos meus,
A noite em claro do por causa do seu roncar,
Passei a noite em claro chorando por alguém 

que só tive por 4 dias 
E nunca mais terei...

Lauro Portela

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Diga-me que aquela noite não foi em vão
Convença-me que você quer tanto quanto eu
Eu pensei que era como nos contos
Mas foi apenas ilusão...

eu casamento é com a solidão
Você queria apenas diversão
Uma noite de fingida paixão
Machucar um pobre coração

Diga-me que em você também há amor
Convença-me a não tentar te esquecer
Deixar de acreditar nos contos de fadas

Diga-me que você é como eu
que ama fácil
intenso...

Convença-me que posso sonhar mais uma noite
Que eu estou errado quanto aos seus sentimentos
Que teu coração sempre foi meu
Só me diga...

Lauro Portela

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O que eu mais queria
era que, ao acordar,
o seu olhar fosse em mim,
que antes de ver o sol
sua voz falasse comigo.

Que não se desnudasse para outro
e que eu estivesse em seus pensamentos do dia.

O que eu mais queria
era que você percebesse
que o meu amor é o melhor pra ti,
o melhor para acariciar o teu coração.

Eu queria que você gostasse de mim
e sonhasse com nosso futuro
assim como eu...

Eu que eu mais queria
é que você se permitisse sentir o meu amor,
se abrisse a um sentimento real,
não fugisse do verdadeiro.

O que eu mais queria
era ter você aqui
deitado ao meu lado
secando minhas lágrimas,
lágrimas de felicidade...

Lauro Portela